sábado, 30 de outubro de 2010

Dicionário Automotivo


Para facilitar sua compreensão, consulte abaixo o significado de algumas palavras e expressões técnicas utilizadas no dia a dia.

ABS

antilock braking system: sistema antitravamento de freios. Funciona solidário ao sistema principal e utiliza inúmeros sensores para informar à central eletrônica quais rodas estão prestes a travar. Ele, então, alivia a pressão e evita o bloqueio, conseguindo manter a aderência.



aceleração lateral

é o valor da força centrífuga (que tenta jogar o veículo para fora da curva) expresso em g (símbolo da força de gravidade). O teste é feito num círculo com raio padrão de 31,6 metros. Quanto maior o número obtido pelo veículo, mais estável ele é.



acionamento pirotécnico

sistema que utiliza a energia de uma pequena explosão controlada para tensionar adequadamente os cintos de segurança em caso de acidente, eliminando qualquer eventual folga que possa diminuir sua eficiência.



acoplamento viscoso

sistema anexo ao diferencial, responsável pela modulação do torque (força) que chega a cada roda. Esse efeito é obtido por um fluido à base de silicone de alta viscosidade, quando é forçado a circular entre discos múltiplos perfurados.



adaptativo

assim é chamado o câmbio que, por meio de sofisticada eletrônica e diversos sensores, consegue se adaptar à forma de conduzir do motorista, trocando as marchas de maneira mais lenta ou mais rápida para obter melhor economia ou desempenho.



admissão continuamente variável

visa adequar quantidade e velocidade da mistura combustível admitida no motor de acordo com a rotação, para que ele tenha força seja qual for o regime de giros. Isso é feito pelo comando de válvulas especial e/ou coletores de admissão variáveis.



admissão variável

procura adequar a quantidade e velocidade de mistura combustível admitida pelo motor de acordo com a rotação, para que ele tenha força seja qual for o regime de giros. Isso é feito pelo comando de válvulas especial e/ou coletores de admissão variáveis.



ângulos de entrada e saída

indicam a maior ou menor facilidade de um veículo todo-terreno entrar numa rampa ou sair dela sem raspar os pára-choques ou outras partes no solo. Quanto mais próximo do pára-choque ficarem as rodas dianteiras e traseiras, maiores serão os ângulos e a agilidade do veículo.



apoios de cabeça "ativos"

São assim chamados os descansos no alto dos bancos que contam com um sistema automático que os movimenta para a frente e para trás, de maneira a minimizar o perigoso efeito chicote sobre a coluna cervical dos ocupantes, em caso de batida pela traseira.



aquaplanagem

perda de aderência dos pneus com o solo. Geralmente acontece em velocidades elevadas, quando se forma uma lâmina d'água entre o pneu e o asfalto. Mas, caso os pneus não estejam em perfeitas condições, ou se o trecho alagado for muito extenso, pode ocorrer mesmo em baixas velocidades.



arco voltaico

descarga elétrica luminosa formada entre dois eletrodos. Em determinadas lâmpadas, substitui a função do filamento. Também é chamado de arco elétrico.



auto-ignição

também conhecida como "batida de pino", leva esse nome pelo som característico que marca esse problema do motor. Acontece quando a queima da mistura ar-combustível não é provocada pela faísca emitida pela vela. O combustível acaba sendo detonado antes pelo acúmulo de resíduos resultante do processo de carbonização. Esses resíduos também são inflamáveis se combinados com a gasolina. Caso a auto-ignição perdure por um longo período, há o risco de danos mais sérios ao motor.



balancins

componentes metálicos localizados no cabeçote dos motores que, acionados pelos ressaltos (cames) do comando de válvulas, transferem esse movimento às válvulas, abrindo-as. Quando são roletados (montados com roletes), permitem redução do atrito e aumento da potência.



balanços

termo de Engenharia que, no ramo automobilístico, define a distância entre cada eixo (dianteiro/traseiro) e a respectiva extremidade da carroceria. Quanto menores os balanços, mais facilmente o veículo ingressará em rampas ou ladeiras e sairá delas sem raspar.



bar

unidade de medida de pressão, sempre precedida de um número, usada normalmente para aferir enchimento de pneus, volume de ar admitido dentro de um motor ou pressão interna. Cada bar (com minúscula) equivale a cerca de 1 atmosfera, 1 kg/cm2 ou 14,2 libras/polegada.



batidas de pino

expressão popular que indica o ruído característico feito por um motor com detonação, ou seja, com explosões espontâneas (antes da faísca das velas) nas câmaras de combustão. Elas são causadas por combustível inadequado, ignição adiantada ou alta temperatura.



bitola

expressão usada para indicar, num automóvel, a distância entre as rodas de um mesmo eixo. Embora outros fatores também influenciem, normalmente quanto maiores forem as bitolas, melhor será a estabilidade do veículo e menor a possibilidade de capotagem.



bloqueio do diferencial

sistema auxiliar acionado pelo motorista e destinado a impedir que, numa rampa muito íngreme e com pouca aderência, as rodas de um mesmo eixo percam tração. Com o bloqueio acionado, as dianteiras e traseiras recebem a mesma potência.



boxer

tipo de motor em que os cilindros ficam contrapostos na posição horizontal, com o virabrequim ao centro. Traz as vantagens de maior compacidade e mais baixo centro de gravidade, ajudando a estabilidade do veículo. Entre outros, modelos Porsche e Subaru o adotam.



brake-light

terceira luz de freio, colocada em posição elevada na traseira (geralmente no limite superior do vidro) de um veículo, para poder ser visualizada através dos vidros dos carros que o seguem e para permanecer funcionando mesmo após impacto por trás.



cames

ressaltos metálicos (normalmente existentes no eixo-comando de válvulas) responsáveis por provocar - diretamente ou por meio de balanceiros - o levantamento das válvulas de admissão ou escapamento de um motor.



canibalizar

em sentido figurado, é o que ocorre quando um veículo é lançado em faixa de preço ou desempenho muito próxima à de outro modelo do mesmo fabricante, podendo "comer" vendas dele em vez de conquistar novos consumidores.



cáster

um dos ângulos que compõem a chamada "geometria da direção", e que é responsável pela manutenção do veículo em linha reta e pela volta das rodas dianteiras à posição longitudinal após uma curva. Quando o ângulo é pequeno, esse retorno é mais lento.



CBU

COMPLETELY BUILT UNIT: expressão inglesa utilizada no jargão dos profissionais de importação/exportação, que indica veículos totalmente montados, que serão vendidos como chegam ao país de destino.



coeficiente de arrasto

também chamado de coeficiente de forma ou Cx, indica a maior ou menor dificuldade que um veículo encontra em vencer a barreira de ar ao se deslocar, no que tange às suas formas aerodinâmicas. Geralmente, modelos compactos têm valores piores que os longos.



coletor de admissão variável

visa aumentar ou diminuir a distância percorrida pela mistura combustível antes de ser admitida na câmara de combustão, de forma a privilegiar o torque (força) do motor em baixa rotação ou a potência disponível em altos giros.



comando variável

dispositivo elétrico, hidráulico ou mecânico que permite antecipar ou atrasar o momento em que ocorre a abertura das válvulas de admissão e o tempo que elas permanecem abertas. O recurso favorece o torque em baixas e médias rotações e a potência nos giros mais altos do motor.



common rail

tecnologia introduzida pela Alfa Romeo (e copiada por inúmeros fabricantes) para motores a diesel. Utiliza um tubo de distribuição único que leva o combustível, em altíssima pressão, aos vários cilindros do motor, com vantagens em potência e redução de emissões.



compressor do tipo Roots

também chamado de "volumétrico", acelera a velocidade de admissão do ar (e da mistura combustível) no motor, melhorando a combustão e a potência. Ao contrário dos turbocompressores, movidos pelos gases de escape, são acionados por correia dentada, corrente ou engrenagem ligada ao motor.



compressores volumétricos

aceleram a velocidade de admissão do ar (e da mistura combustível) no motor, melhorando a combustão e a potência. Ao contrário dos turbocompressores, movidos pelos gases de escape, são acionados por correia dentada, corrente ou engrenagem ligada ao motor.



controlador de velocidade

é chamado em inglês de cruise control (controle de cruzeiro), termo encontrado em vários carros importados. O sistema conta com um sensor que informa a velocidade do carro para uma central de comando eletrônico. Esse dispositivo aciona um atuador que controla a injeção de combustível. Assim, a central eletrônica mantém o carro na velocidade predeterminada pelo motorista, mesmo em aclives ou declives. Ao pisar no freio, a aceleração é interrompida. O recurso é muito cômodo para longas viagens, mas de uso menos prático em cidades. O sistema também é popularmente chamado de "piloto automático", mas não controla a direção que o carro segue, como nos aviões. Normalmente fica numa alavanca na coluna de direção, mas pode estar em botões no volante.



conversor de torque

equipamento utilizado com os câmbios automáticos e que detecta o momento ideal em que devem ser feitas as trocas de marcha, providenciando o desacoplamento de uma marcha e o acoplamento da seguinte, sem trancos.



coxim hidráulico

elemento utilizado para suportar o conjunto motor/câmbio na carroceria, cuja função é isolar as vibrações de funcionamento. No lugar de borracha maciça, um fluido viscoso é forçado a passar de uma câmara interna para outra, produzindo um efeito de amortecimento dos esforços.



cx

sigla que significa coeficiente de forma ou aerodinâmico. Traduz a maior ou menor dificuldade de um veículo em vencer a barreira de ar ao se deslocar, no que diz respeito às suas formas. Um índice baixo favorece maior velocidade e menores consumo e ruído de vento.



CVT

sigla em inglês para transmissão continuamente variável. O sistema utiliza dois cones e uma correia para aumentar ou diminuir torque e velocidade de modo contínuo, como se fosse um câmbio com relações quase infinitas de engrenagens. O recurso foi celebrizado nos veículos da extinta DAF holandesa.



dB (A)

representação do decibel (correspondente a 1/10 da unidade física Bel) do tipo A. Ele é empregado para medir e exprimir diferenças de nível de sensação acústica perceptíveis por ouvidos humanos.



destracionar

tração é a força que impulsiona um carro. Ela é produzida pelo motor e aplicada nos eixos das rodas pelo sistema de transmissão. "Destracionar" é perder a tração ou tê-la reduzida. O fenômeno é causado pela redução da área de contato dos pneus com o piso. Assim, a potência transmitida às rodas excede a capacidade dos pneus de compensar essa força com a resistência oferecida pelo solo (atrito) no momento do destracionamento - a combinação dessas duas forças é que permite movimentar o veículo. O destracionamento pode ocorrer em diversas situações, mas as mais comuns acontecem quando o piso está molhado - a água pode formar uma espécie de "filme" ou película que impede o pneu ou parte dele de tocar o solo - ou em curvas, quando alguma roda deixa de estar totalmente apoiada no piso.



diferencial com deslizamento limitado

equipamento que evita que uma roda apoiada sobre solo escorregadio gire em falso enquanto a outra, sobre piso aderente, fica sem tração. Para isso, o sistema freia a roda mais solta e redireciona parte do torque para a roda "boa".



dinamômetro

equipamento utilizado para medir a potência de um motor. A aferição pode ser feita diretamente nele ou nas rodas do veículo. Neste caso ele é conhecido como dinamômetro de rolos.

Fonte: Tutomania!

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Como deixar os pneus brilhando


Dicas Tuning


A receita é simples. Para fabricar 1 litro de pretinho:

- 500 Ml de Glicerina (Glicerina se compra em qualquer farmácia)

- 250 Ml de Água (só para engrossar a mistura)

- 250 Ml de Álcool (álcool comum, usado em casa, serve para diluir a glicerina)

Misture tudo, aplique no pneu usando um pincel ou uma esponja.

Sempre antes de usar, agite bem. O resultado fica ótimo, o pneu parece novo e brilhante, fica melhor que qualquer tipo de pretinho que o pessoal usa por aí. Pode ser usado também para deixar os tapetes de borracha do carro bem pretos.


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Qual é a lógica das letras nas placas dos carros?


A ordem das letras e números tem a ver com o lugar em que o veículo é emplacado. Esse esquema começou a ser adotado em fevereiro de 1990, quando as placas amarelas (com duas letras e quatro números) foram substituídas pelas cinza (com três letras). Cada estado tem suas combinações próprias (veja tabela abaixo), distribuídas pela frota local em ordem cronológica de licenciamento ou emplacamento.

É possível encontrar placas com cidades e combinações "trocadas". Isso acontece porque, se um veículo é emplacado originariamente em um lugar e o endereço do proprietário muda, troca-se apenas a indicação de cidade e estado. Ou seja, um carro licenciado em Camaçari, Bahia, com a combinação JOL pode perfeitamente estar rodando com a indicação "São Paulo, SP". Isso porque o primeiro emplacamento ocorreu na Bahia.

É possível escolher as letras e números da chapa do automóvel. Assim, mulheres chamadas Beatriz podem encomendar a combinação BIA e donos de BMW ostentar placas BMW. Mas também não é a festa da uva: em São Paulo, por exemplo, são proibidas combinações que formem palavras consideradas obscenas ou constrangedoras, como CUS, GAY e CKH.



Estado - Paraná

Série inicial - AAA-0001

Série final - BEZ-9999



Estado - São Paulo

Série inicial - BFA-0001

Série final - GKI-9999



Estado - Minas Gerais

Série inicial - GKJ-0001

Série final - HOK-9999



Estado - Maranhão

Série inicial - HOL-0001

Série final - HQE-9999



Estado - Mato Grosso do Sul

Série inicial - HQF-0001

Série final - HTW-9999



Estado - Ceará

Série inicial - HTX-0001

Série final - HZA-9999



Estado - Sergipe

Série inicial - HZB-0001

Série final - IAP-9999



Estado - Rio Grande do Sul

Série inicial - IAQ-0001

Série final - JDO-9999



Estado - Distrito Federal

Série inicial - JDP-0001

Série final - JKR-9999



Estado - Bahia

Série inicial - JKS-0001

Série final - JSZ-9999



Estado - Pará

Série inicial - JTA-0001

Série final - JWE-9999



Estado - Amazonas

Série inicial - JWF-0001

Série final - JXY-9999



Estado - Mato Grosso

Série inicial - JXZ-0001

Série final - KAU-9999



Estado - Goiás

Série inicial - KAV-0001

Série final - KFC-9999



Estado - Pernambuco

Série inicial - KFD-0001

Série final - KME-9999



Estado - Rio de Janeiro

Série inicial - KMF-0001

Série final - LVE-9999



Estado - Piauí

Série inicial - LVF-0001

Série final - LWQ-9999



Estado - Santa Catarina

Série inicial - LWR-0001

Série final - MMM-9999



Estado - Paraíba

Série inicial - MMN-0001

Série final - MOW-9999



Estado - Espírito Santo

Série inicial - MOX-0001

Série final - MTZ-9999



Estado - Alagoas

Série inicial - MUA-0001

Série final - MVK-9999



Estado - Tocantins

Série inicial - MVL-0001

Série final - MXG-9999



Estado - Rio Grande do Norte

Série inicial - MXH-0001

Série final - MZM-9999



Estado - Acre

Série inicial - MZN-0001

Série final - NAG-9999



Estado - Roraima

Série inicial - NAH-0001

Série final - NBA-9999



Estado - Rondônia

Série inicial - NBB-0001

Série final - NEH-9999



Estado - Amapá

Série inicial - NEI-0001

Série final - NFB-9999



Estado - Novas combinações liberadas para Goiás

Série inicial - NFC-0001

Série final - NGZ-9999



CINZA

As mais usadas, identificam os automóveis particulares



BRANCA

Colocadas em automóveis oficiais



VERMELHA

Aplicadas em veículos como táxis, ônibus, caminhões e lotações – os chamados "veículos de aluguel"



AZUL

Carros em teste de montadoras. Quando há as letras "CC", significa que são de consulados



VERDE

Oficinas e lojas as utilizam para demonstrar que o carro está passando por test drive



VERDE E AMARELA

São colocadas em veículos de autoridades federais dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário



PRETA

Em automóveis antigos, são um atestado de que o modelo, em geral de colecionador, é todo original

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O automóvel é um abrigo seguro contra raios?


Sim! "Quando um carro é atingido por um raio, as cargas elétricas se espalham por sua superfície metálica externa sem ameaçar quem está dentro", diz o físico Adilson Gandu, da Universidade de São Paulo. Quando os pneus estão molhados pela chuva, essas cargas passam por eles e se descarregam no solo. Mesmo com os pneus secos, elas se transformam em fagulhas e são absorvidas pelo chão. Agora, quem for pego por uma tempestade em local aberto, sem um carro para se proteger, deve ficar agachado. Em pé, funcionará como pára-raios. Os pés também têm que ficar unidos. Ao atingir o solo, o raio se espalha de forma concêntrica. À medida que se afasta do centro, seu potencial elétrico diminui. Com as pernas afastadas, o potencial em um dos pés será maior que em outro e essa diferença permitiria a passagem de corrente elétrica pelo corpo.

Proteção total
A lataria do carro forma uma couraça contra cargas elétricas

1. Em vez de penetrar no automóvel, a eletricidade do raio se espalha por toda sua superfície externa

2. Através dos pneus, a eletricidade é descarregada para o solo.

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