TRADUZINDO O CHASSI | ||||
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Você sabe como ler o chassi do seu carro? Consegue identificar o que aquela sequência alfanumérica quer dizer?
Também conhecida tecnicamente como VIN (“Vehicle Identification Number”), essa identificação serve para apontar a procedência e as características do seu veículo – tudo por meio de uma combinação de 17 caracteres. Baseada em normas, essa combinação permite identificar um veículo em qualquer parte do mundo.
Dá para saber qual é o fabricante, o
tipo de veículo, o ano e o modelo, o número de série...
POR PARTES
Essas informações são divididas em três blocos alfanuméricos. Confira:
• WMI (“world manufacturer identifier”) - identificador de fabricante mundial
Esse primeiro bloco identifica em qual país seu veículo foi produzido e o fabricante. O primeiro número aponta a região geográfica (Ex: América do Sul = 8 ou 9). Em seguida, um dígito revela o país de origem (Ex: Brasil = A a E, e 3 a 9), e o terceiro identifica a montadora.
Exemplos de países:
BRASIL – 9A a 9E e 93 a 99 ARGENTINA – 8A a 8E MÉXICO – 3A a 3W
Exemplos de montadoras:
GENERAL MOTORS – G FORD – F VOLKSWAGEN – W
• Grupo VDS (“vehicle description section”) - seção descritiva do veículo
Esse grupo de caracteres agrupa informações que podem variar dependendo da montadora, mas normalmente identificam o modelo do veículo, a versão, o tipo de carroceria, de motorização e a quantidade de portas.
Para o exemplo acima, a “tradução” é a seguinte:
R - Modelo do veículo (Celta) D - Versão do veículo (LT) 08 - Carroceria (hatchback) X – Motorização (1.4) 0 – Número constante
• Grupo VIS (“vehicle indicator section”) – seção indicadora do veículo
No último grupo de caracteres, você encontra informações relacionadas à produção do veículo: ano, local de fabricação e número de série.
Para o exemplo acima, fica assim:
4 - Indica o ano do modelo do veículo (2004) G - Indica o local de fabricação (Gravataí – RS) 117974 - Indica o número de série do veículo
TUDO IGUAL
O número gravado no vidro é do grupo VIS (ano e local de fabricação, além de número de série). E tem de ser o mesmo do número do chassi. Caso contrário, é sinal de que o vidro tem procedência duvidosa. Se seu veículo é modelo 2013, a gravação do número do vidro deve começar com a letra D.
LETRAS PROIBIDAS
De acordo com a norma NBR 6066 (2001), as letras O, I e Q não podem ser usadas na gravação do número de chassi, devido à facilidade em confundir essas letras com outros caracteres.
Fonte Cesvi Brasil
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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Tragédia no Sul expõe o perigo de funcionar sem seguro e gestão dos riscos
Avaliar perdas, antecipar desastres, crises e
emergências. Além disso, prevenir riscos, proteger patrimônios e salvar
vidas humanas.
A proposta do gerenciamento de riscos é reduzir a
probabilidade de sinistros ou o seu impacto, caso ocorram.
Um
estabelecimento seguro poderia, por exemplo, ter evitado a morte de mais
de 230 pessoas por causa do incêndio na boate em Santa Maria/RS, na
madrugada de 27 de janeiro.
Entre tantas lições da tragédia, ficou
evidente o atraso existente no campo da segurança para situações com
aglomeração de pessoas.
Para a presidente da Associação Brasileira de
Gerência de Riscos (ABGR), Cristiane Alves, um programa de prevenção de
perdas é de suma importância no mundo moderno.
“A cada dia as exposições
às perdas se tornam maiores e isso decorre do mundo globalizado,
conectado por meio da internet, entre outros fatores como o aquecimento
global, etc.
Esse cenário traz desafios financeiros, políticos, legais,
regulatórios, ambientais, cibernéticos, logísticos e de reputação, entre
vários outros”.
Assim, ela acredita que o desempenho de qualquer
atividade está condicionado à identificação de possíveis riscos. “E
havendo uma pequena chance de que uma perda possa se concretizar, é
preciso trabalhar para afastá-la e minimizar o seu impacto”, pontua.
No caso de Santa Maria, além da inspeção de órgãos
públicos em casas noturnas, faz-se necessário o monitoramento pelo
responsável pela gestão de risco.
“Cabe lembrar que faz parte do
gerenciamento de riscos também o plano de ação a ser seguido diante da
ocorrência do evento que causa a perda. O sucesso desse plano depende de
testes e simulações periódicas”, diz.
Após todo o trabalho de identificação, análise,
tratamento o gerente de riscos verifica qual o “apetite de risco” de sua
companhia. Ou seja, até onde a empresa pode “bancar” eventual perda sem
comprometer a sua continuidade, o seu fluxo de caixa.
Toda eventual
perda que ultrapasse o “apetite de risco” da companhia pode ser
transferido a um terceiro.
“O seguro é o instrumento mais comum para a
transferência de risco e por isso muitas vezes, até hoje, é difícil
isolar a gerência de riscos do seguro”, afirma Cristiane, apontando
também que existem diversas alternativas para mitigar riscos e o Brasil
ainda tem um longo caminho a percorrer.
“Nas grandes e parte das médias empresas,
fomos obrigados a desenvolver e por em prática a gerência de riscos,
muito porque havia uma exigência por parte das seguradoras para aceitar o
seguro”, completa a executiva.
Fonte: CQCS | Camila Barreto
Reginaldo Silveira - Corretor de Seguros
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