quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

TRADUZINDO O CHASSI
 
 
Você sabe como ler o chassi do seu carro? Consegue identificar o que aquela sequência alfanumérica quer dizer?

Também conhecida tecnicamente como VIN (“Vehicle Identification Number”), essa identificação serve para apontar a procedência e as características do seu veículo – tudo por meio de uma combinação de 17 caracteres. Baseada em normas, essa combinação permite identificar um veículo em qualquer parte do mundo.

 Dá para saber qual é o fabricante, o tipo de veículo, o ano e o modelo, o número de série...

POR PARTES

Essas informações são divididas em três blocos alfanuméricos. Confira:

• WMI (“world manufacturer identifier”) - identificador de fabricante mundial
Esse primeiro bloco identifica em qual país seu veículo foi produzido e o fabricante. O primeiro número aponta a região geográfica (Ex: América do Sul = 8 ou 9). Em seguida, um dígito revela o país de origem (Ex: Brasil = A a E, e 3 a 9), e o terceiro identifica a montadora.

Exemplos de países:
BRASIL – 9A a 9E e 93 a 99
ARGENTINA – 8A a 8E
MÉXICO – 3A a 3W

Exemplos de montadoras:
GENERAL MOTORS – G    
FORD – F
VOLKSWAGEN – W  

• Grupo VDS (“vehicle description section”) - seção descritiva do veículo
Esse grupo de caracteres agrupa informações que podem variar dependendo da montadora, mas normalmente identificam o modelo do veículo, a versão, o tipo de carroceria, de motorização e a quantidade de portas.

Para o exemplo acima, a “tradução” é a seguinte:
R - Modelo do veículo (Celta)
D - Versão do veículo (LT)
08 - Carroceria (hatchback)
X – Motorização (1.4)
0 – Número constante

• Grupo VIS (“vehicle indicator section”) – seção indicadora do veículo
No último grupo de caracteres, você encontra informações relacionadas à produção do veículo: ano, local de fabricação e número de série.

Para o exemplo acima, fica assim:
4 - Indica o ano do modelo do veículo (2004)
G - Indica o local de fabricação (Gravataí – RS)
117974 - Indica o número de série do veículo

TUDO IGUAL
O número gravado no vidro é do grupo VIS (ano e local de fabricação, além de número de série). E tem de ser o mesmo do número do chassi. Caso contrário, é sinal de que o vidro tem procedência duvidosa.
Se seu veículo é modelo 2013, a gravação do número do vidro deve começar com a letra D.

LETRAS PROIBIDAS
De acordo com a norma NBR 6066 (2001), as letras O, I e Q não podem ser usadas na gravação do número de chassi, devido à facilidade em confundir essas letras com outros caracteres.

Fonte Cesvi Brasil

 
 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Tragédia no Sul expõe o perigo de funcionar sem seguro e gestão dos riscos

Avaliar perdas, antecipar desastres, crises e emergências. Além disso, prevenir riscos, proteger patrimônios e salvar vidas humanas.

 A proposta do gerenciamento de riscos é reduzir a probabilidade de sinistros ou o seu impacto, caso ocorram. 

Um estabelecimento seguro poderia, por exemplo, ter evitado a morte de mais de 230 pessoas por causa do incêndio na boate em Santa Maria/RS, na madrugada de 27 de janeiro. 

Entre tantas lições da tragédia, ficou evidente o atraso existente no campo da segurança para situações com aglomeração de pessoas.

Para a presidente da Associação Brasileira de Gerência de Riscos (ABGR), Cristiane Alves, um programa de prevenção de perdas é de suma importância no mundo moderno.

 “A cada dia as exposições às perdas se tornam maiores e isso decorre do mundo globalizado, conectado por meio da internet, entre outros fatores como o aquecimento global, etc.

 Esse cenário traz desafios financeiros, políticos, legais, regulatórios, ambientais, cibernéticos, logísticos e de reputação, entre vários outros”. 

Assim, ela acredita que o desempenho de qualquer atividade está condicionado à identificação de possíveis riscos. “E havendo uma pequena chance de que uma perda possa se concretizar, é preciso trabalhar para afastá-la e minimizar o seu impacto”, pontua.

No caso de Santa Maria, além da inspeção de órgãos públicos em casas noturnas, faz-se necessário o monitoramento pelo responsável pela gestão de risco.

 “Cabe lembrar que faz parte do gerenciamento de riscos também o plano de ação a ser seguido diante da ocorrência do evento que causa a perda. O sucesso desse plano depende de testes e simulações periódicas”, diz.

Após todo o trabalho de identificação, análise, tratamento o gerente de riscos verifica qual o “apetite de risco” de sua companhia. Ou seja, até onde a empresa pode “bancar” eventual perda sem comprometer a sua continuidade, o seu fluxo de caixa. 

Toda eventual perda que ultrapasse o “apetite de risco” da companhia pode ser transferido a um terceiro. 

 “O seguro é o instrumento mais comum para a transferência de risco e por isso muitas vezes, até hoje, é difícil isolar a gerência de riscos do seguro”, afirma Cristiane, apontando também que existem diversas alternativas para mitigar riscos e o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer. 

“Não temos a gestão de riscos em nossa cultura e isso decorre de vários fatores, incluindo históricos, políticos, econômicos”, avalia Cristiane.
 
 “Nas grandes e parte das médias empresas, fomos obrigados a desenvolver e por em prática a gerência de riscos, muito porque havia uma exigência por parte das seguradoras para aceitar o seguro”, completa a executiva.
 
 Fonte: CQCS | Camila Barreto
 
Reginaldo Silveira - Corretor de Seguros
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