sexta-feira, 27 de julho de 2012

Fórmulas e calculadora online para saber quando é viável abastecer carro flex com álcool ou gasolina


Com as variações no preço dos combustíveis os proprietários de carros flex acabam se deparando com dúvida sobre o custo final gerado ao rodar álcool ou gasolina. Para sanar esta dúvida basta utilizar uma simples fórmula ou a calculadora online.

A fórmula para cálculo da porcentagem do custo do álcool em relação à gasolina é:
  Custo do litro de álcool / Custo do litro da gasolina  x 100
Exemplo: 1,90 / 2,80 x 100 = 67,85%. Neste cenário a utilização de álcool é viável, pois o resultado foi abaixo de 70%.

Quando o resultado do cálculo for maior que 70%, o uso do álcool se torna inviável, pois o consumo de álcool é em média 30% maior que consumo de gasolina.

Exemplo: Um carro flex que roda 10 km/l com gasolina tende a rodar 7 km/l com álcool.
 
Consumo médio de álcool / Consumo médio de gasolina  x 100
Exemplo: Seu carro roda 10 km/l com gasolina e 6 km/l com álcool, então aplicando a fórmula temos: 6 / 10 x 100 = 60%. Neste caso o uso de álcool somente é viável quando a porcentagem do custo do álcool em relação ao da gasolina é menor que 60%. Isto significa que seu carro consome 40% menos combustível quando roda com gasolina.
Além de analisar o viabilidade de utilizar álcool ou gasolina através da média de consumo é importante que o motorista fique atento às possíveis variações de consumo identificadas nos motores flex no período de transição de combustível, pois existem modelos de centrais de injeção eletrônica que demoram algum tempo após a mudança de combustível para chegar ao melhor rendimento.

Barulho no motor: possíveis causas | Barulho no motor carro



O barulho no motor do carro pode ser causado por desgaste em várias peças. Quando causado por peças internas do motor o conserto tende a ser caro, já no caso do barulho produzido por peças externas, o conserto pode ser mais barato.

Um barulho no motor normalmente é visto como sinal de problema, pois indica necessidade de manutenção, contudo identificar o mesmo logo que aparece pode lhe ajudar a economizar dinheiro, evitando que a peça desgastada venha a quebrar.

Seguindo este raciocínio, o motorista deve procurar seu mecânico de confiança tão logo quanto identifique algum ruído anormal no motor de seu carro. Mas muitos motoristas podem não ter um mecânico de confiança. E então, o que fazer? No mínimo é necessário conhecer algumas peças que costumam apresentar problemas, entender como realizar o diagnóstico e o risco de adiar a troca da peça danificada.

Um dos instrumentos importantes para diagnosticar a origem de um barulho no motor é o estetoscópio mecânico. Este instrumento é similar ao estetoscópio utilizado na medicina, porém possui ponta em formato de agulha, conforme exemplifica a imagem abaixo. Assim como um médico posiciona a ponta do estetoscópio no peito do paciente para ouvir os batimentos cardíacos, o mecânico posiciona a ponta do estetoscópio na base na peça onde deseja ouvir o ruído.
Estetoscopio-mecanico
Estetoscópio Mecânico
Abaixo são apresentados exemplos de problemas e causas envolvendo barulho no motor:

Tensor de correia dentada

Este barulho merece atenção especial, pois o travamento ou quebra de um tensor de correia de dentada pode danificar o cabeçote e outras peças do motor. Este tipo de conserto sempre custa caro.

Procure realizar simultaneamente a troca de correia dentada e seus tensores, assim pagará unicamente pela mão de obra e terá controle sobre o intervalo de tempo correto para troca. Consulte o manual do proprietário para saber o intervalo ideal (em Km) para troca de correia dentada em seu carro.

Importante: Se você acabou de comprar um carro usado, procure descobrir quando foi realizada a última troca de correia dentada e ainda assim consulte um mecânico para verificar se realmente existem indícios de que esta peça foi trocada.

Alternador

Os dois tipos mais comuns de barulhos envolvendo o alternador são relacionados à necessidade tensionamento da correia ou ao desgaste nos rolamentos. A necessidade de tensionamento da correia gera um ruído agudo causado pelo deslizamento da correia na polia do alternador e pode ser resolvida facilmente através de um ajuste, não há necessidade de troca de peça. Já no caso de desgaste nos rolamentos será necessário que abrir o alternador e substituir os rolamentos danificados.

Bomba de direção hidráulica

O barulho no motor causado pela bomba de direção hidráulica pode variar de intensidade quando o motorista vira o volante. Existem modelos de bombas que permitem a troca de peças internas, bem como existem outros onde as bombas são seladas e não é possível realizar nenhum reparo; neste caso é necessário substituir a bomba.

Bomba d’água

O barulho no motor originado pela bomba d’água pode aparecer acompanhado de vazamento, de qualquer maneira o conserto depende apenas da troca da peça.

Embreagem

Um sinal de problema no rolamento da embreagem pode ser identificado através da emissão de ruído quando o pedal da embreagem é liberado. Ao realizar a troca do rolamento da embreagem aproveite para trocar também disco e platô, pois o custo de mão de obra para troca destas peças não é barato.

Durante partida a frio

O barulho no motor durante a partida a frio (após o carro passar a noite parado) é um grande sinal de atenção. Para este caso é comum utilizar a expressão “o motor está batendo na partida”. As causas mais comuns de ruídos na partida a frio são problemas no cabeçote ou nas bronzinas. Em ambos os casos é importante procurar um mecânico qualificado com urgência para que realize o correto diagnóstico do problema. Quando o motor bate durante a partida, pode também ocorrer da luz indicadora da pressão de óleo do motor piscar, indicando que existe um problema de lubrificação comprometendo o motor.

Neste caso não deixe de consultar o manual do proprietário para saber o tipo de óleo correto para o motor de seu carro, bem com o devido intervalo entre as trocas. Em algumas situações é possível eliminar este barulho com a utilização do tipo óleo correto para o motor, sem a necessidade de realizar uma retífica.

Variando com a aceleração do motor (rajado)

O pior de todos os barulhos que pode aparecer em um motor é o “rajado”, pois indica desgaste em bronzinas e virabrequim (localizados na parte inferior do motor). A solução deste problema requer a retifica completa do motor e envolve o maior custo de todos.

Tendo em vista o alto custo envolvido em realizar a retifica em um motor, certifique-se de que o barulho realmente está sendo causado pelo desgaste de peças na área inferior do motor, pois este pode ser confundido com alguma pequena batida de comando de válvulas, por exemplo.

Caso o motor de seu carro realmente esteja rajando, não adie o conserto, pois os danos podem tomar grandes proporções com a quebra de peças. Existem situações em que o travamento do motor chega a causar quebra do bloco, com isso o custo da manutenção torna-se muito mais alto.

Mais importante que conhecer exatamente qual peça esta causando um barulho no motor é a atitude do motorista em procurar um mecânico assim que identificar alguma anormalidade no funcionamento de seu carro, pois estas anormalidades indicam o desgaste em peças que podem vir a quebrar, gerando transtornos e resultando em alto custo de manutenção.

Fonte: Guru das Máquinas

domingo, 22 de julho de 2012

Os 10 carros com maior índice de roubo em junho

A pedido da EXAME.com, a CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização) elencou os 10 carros com maior índice de roubos e furtos no Brasil no mês de junho. No topo da lista ficou o Fiat Punto, com 94 carros roubados no mês.

O resultado desta lista não se refere ao número de roubos em termos absolutos, mas sim aos modelos que tiveram maior índice de roubo em relação ao tamanho da sua frota. Assim, é possível observar quais são os carros preferidos dos ladrões, sem que os modelos com maiores frotas fiquem sempre à frente.

Em termos relativos, não são os carros populares - com mais exemplares em circulação - que figuram entre os mais roubados, mas sim modelos menos vendidos, mas que costumam enfrentar maior dificuldade para reposição de peças. “O alto custo da peça é o primeiro fator para o carro ser roubado. O segundo é a disponibilidade dessa peça. Como uma peça original costuma ser cara nas concessionárias e pode demorar a chegar, alguns motoristas buscam a peça no mercado paralelo, o que contribui para um aumento de roubos”, explica Ilson Barcelos Jr., sócio do Economizenoseguro.com, site do grupo Brasil Insurance.

No total, foram roubados 19.987 carros no mês de junho, o que significa uma incidência de quatro roubos ou furtos a cada 10.000 carros circulantes.

1º lugar: Fiat Punto

Quantidade de roubados/furtados: 94

Frota: 95.970

Frequência de roubos/furtos: 0,098%

O líder do ranking, Fiat Punto, foi lançado em 2007 no Brasil e é o 27º carro mais vendido em 2012 segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). O carro se enquadra na categoria hatch compacto premium e tem como concorrentes diretos o Citroën C3 e Volkswagen Polo.

O Fiat Punto carrega como itens de série computador de bordo, faróis de neblina, Fiat Code, sistema Follow Me Home, párabrisa degradê, vidros escurecidos nas laterais e vidros elétricos (na dianteira) e alerta de manutenção. O fato de ser bem aparelhado pode ser um atrativo para os ladrões. "Os carros que têm algum nível de acessório maior tendem a ser mais roubados até por conta de ter procura maior no mercado paralelo por essas peças", explica o sócio da Economizenoseguro.com.
2º lugar: Peugeot 307

Quantidade de Roubados/Furtados: 83

Frota: 88.832

Frequência de roubos/furtos: 0,093%

À venda no Brasil desde 2002, o hatch médio da Peugeot não está na lista dos 50 carros mais vendidos da Fenabrave. Seus principais concorrentes são o Ford Focus, Citroën C4, Hyundai i30, Volkswagen Golf, Chevrolet Vectra GT e Nissan Tiida.

Segundo Ilson Barcelos, a alta incidência de roubos do carro pode estar ligada a dois fatores principais: a dificuldade de reposição das peças da marca Peugeot e o fato de o veículo se manter com as mesmas características por vários anos e as mesmas peças servirem em diversos modelos. "A Peugeot tem uma tremenda dificuldade de reposição das peças e o pessoal recorre ao mercado paralelo. E como as peças servem para mais de um modelo, a procura é maior. A mente criminosa procura os carros com peças mais fáceis de desovar", diz.

3º lugar: Fiat Stilo

Quantidade de Roubados/Furtados : 85

Frota: 90.992

Frequência de roubos/furtos: 0,093%

 Lançado no mercado brasileiro em 2002, o Fiat Stilo parou de ser produzido em 2010. O hatch médio tinha como principais concorrentes os carros Ford Focus, Citroën C4, Hyundai i30, Volkswagen Golf, Chevrolet Vectra GT, Peugeot 307 e Nissan Tiida.

Para Ilson Barcelos, o alto índice de roubo pode ser associado ao fato de o carro ter encerrado sua produção. “O Stilo é um carro de alto padrão, mas não tem tanto valor de mercado hoje porque saiu de linha. As peças, então, ficam cada vez mais caras em relação ao valor do carro e mais difíceis de serem encontradas. Com isso, os motoristas buscam preços mais acessíveis no mercado paralelo, pressionando os roubos”, avalia.
4º lugar: Spacefox

Quantidade de Roubados/Furtados: 72

Frota: 82.089

Frequência de roubos/furtos: 0,088%

Lançado em 2007 no Brasil, o Volkswagen SpaceFox é o 44º carro mais vendido em 2012, segundo a Fenabrave. O modelo sportvan, parente do Volkswagen Fox e do CrossFox (com painéis e espaço interno semelhantes, mas mais completo), compete principalmente com as peruas e minivans, como o Fiat Palio Weekend, Honda Fit, Fiat Idea e Chevrolet Meriva.

Como muitas das peças podem ser usadas em  vários modelos da linha Fox, a demanda aumenta, pressionando a busca destas peças em desmanches. "Tirando as traseiras, que são diferentes, os modelos da linha praticamente não diferem um do outro. Cerca de 80% das peças servem para mais de um modelo", explica o sócio do site Economize no Seguro. Ele acrescenta que os carros da linha Fox são mais completos e possuem um grande volume de itens de série, o que também deixa o carro mais visado.

5º lugar: Fiat Fiorino

Quantidade de Roubados/Furtados: 83

Frota: 338.706

Frequência de roubos/furtos: 0,084%

Lançado em 1980, o Fiat Fiorino já passou por diversas remodelações e é líder no segmentos de veículos comerciais. Este ano foi o vencedor de uma das mais importantes premiações de veículos comerciais, o Prêmio Lótus, ficando em primeiro lugar na categoria “Furgão Leve do Ano” .

No ranking de 2011 da CNSeg, o Fiorino ficou em 2ºlugar, com um índice de 1,061%, quase 11 ocorrências a cada 1.000 veículos. 

Ilson Barreto explica que como o modelo é mais usado por empresas, são carros que costumam ficar mais tempo circulando, portanto ficam mais desgastados e mais expostos a riscos. "O Fiorino é muito usado comercialmente. Ele tem um alto nível de desgaste e a tendência é que ele precise de mais manutenção e de reposição de peças. E como ele fica muito tempo na rua, fica mais exposto", comenta.

6º lugar: Fiat Idea

Quantidade de Roubados/Furtados: 119

Frota: 142.684

Frequência de roubos/furtos:  0,083%

O Fiat Idea, lançado no Brasil em 2005, foi o sexto carro mais roubado do mês de junho. Na categoria minivan compacta, o Idea tem entre os principais concorrentes o Chevrolet Meriva, Nissan Livina e o Honda Fit. Em 2010, o Idea foi totalmente repaginado, ganhou novos faróis, capô, para-choques, lanternas, porta traseira e está na 36ª posição entre os carros mais vendidos em 2012, segundo a Fenabrave.

O modelo ocupou o terceiro lugar no ranking da CNSeg de 2011, com 1.335 unidades roubadas ou furtadas em um universo de 141.283 carros, o que gerou um índice de 0,945%. Foram cerca de 9 veículos roubados a cada 1.000. "É um veículo que tem peças muito caras em relação ao valor de mercado", explica Ilson Barcelos.

7º lugar: Chevrolet Zafira

Quantidade de Roubados/Furtados: 119

Frota: 109.668

Frequência de roubos/furtos: 0,076%

A Chevrolet Zafira ficou em sétimo lugar entre os carros mais roubados em junho e não está na lista dos 50 mais vendidos em 2012 da Fenabrave. Lançada em 2001, a minivan de sete lugares rivaliza com o Renault Scénic e o Citroën Picasso.

Por ser um carro bastante resistente, muitos motoristas permanecem com a Zafira por bastante tempo. E, se por um lado o carro não exige manutenção com tanta frequência, por outro os anos de uso o levam à depreciação, deixando as peças proporcionalmente mais caras. Isso leva alguns motoristas a recorrerem ao mercado informal.

Ilson Barcelos também explica que com a redução do IPI para veículos, os carros novos sofreram reduções nos preços, provocando também uma desvalorização nos preços dos usados. Isso resultou em um aumento das fraudes por parte dos motoristas, que forjam roubos. "O consumidor tem a sensação de que perdeu dinheiro com o carro e o abandona para receber o valor do seguro por roubo", diz Barcelos, ressaltando que o aumento das fraudes vale não apenas para a Zafira, como para outros modelos.

8º lugar: Fiat Doblò

Quantidade de Roubados/Furtados: 67

Frota: 95.538

Frequência roubos/furtos: 0,070%

Desde 2001 no mercado, o Fiat Doblò, compete diretamente com o Renault Kangoo e o Citroën Berlingo.

Barcelos acredita que tanto o Doblò quanto os outros carros da Fiat estão entre os mais roubados pelo fato de as peças da montadora apresentarem custo mais elevado. "O custo de reposição das peças da Fiat é alto, então o consumidor busca o mercado negro", afirma.

A multivan não está na lista dos 50 mais vendidos da Fenabrave.

9º lugar: Citroën C3

Quantidade de Roubados/Furtados: 153

 Frota: 220.876

 Frequência de roubos/furtos: 0,069%

O Citroën C3 foi o 31º carro mais vendido em 2012, segundo a Fenabrave. O carro tem como itens de série direção elétrica, ar condicionado e computador de bordo e é bem equipado, o que pode ser um fator de atração para os ladrões.

Mas, segundo Ilson Barcelos, a dificuldade em se obter peças da Citroën é o principal fator de influência no alto índice de roubo. "A própria concessionária tem dificuldade em repor as peças, e o cliente tem que entrar em fila de espera quando não tem seguro. A demora conjugada com a dificuldade de obtenção nas peças acabam levando o motorista a buscar desmanches ou peças não originais", explica.

10º lugar: Renault Sandero

Quantidade de Roubados/Furtados: 161

Frota: 235.446

Frequência  de roubos/furtos: 0,068%

O mais popular da lista, o Ranult Sandero é o 9º carro mais vendido em 2012, segundo a Fenabrave. Na mesma linha dos populares Volkswagen Gol, Fiat Palio e Chevrolet Corsa, o Sandero pode se diferenciar de seus similares no quesito roubo por conta da diversidade de versões. "O Sandero tem muitas versões e uma mesma peça vale tanto para o Stepway quanto para a versão mais básica, então a busca por peças no mercado é alta e os demanches buscam justamente os carros com a maior demanda", explica o sócio do site Economize no Seguro.

Além disso, Ilson Barcelos afirma que o Renault Sandero tem sido um carro bastante adotado por empresas, aumentando o risco de roubos. "Muitas empresas adotaram o Sandero como frota, e quando o carro é utilizado por empresas, o uso é mais frequente, aumentando tanto a necessidade de manutenção e reposição de peças, quanto a exposição a roubos por ficar na rua", pondera. 

 Fonte: Exame 

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