domingo, 29 de abril de 2012

Disfunção Erétil

Disfunção Erétil

 Disfunção erétil é o termo médico atualmente mais aceito para definir a incapacidade de obter e manter ereção satisfatória para levar a cabo o ato sexual.

Segundo estatísticas, 10% dos homens entre 40 a 70 anos tem alguma forma de disfunção erétil, e apenas 30% procuram ajuda médica. É a doença mais comum do sexo masculino e a menos tratada no mundo.

As disfunções eréteis podem ser classificadas como psicogênicas, orgânicas ou mistas. As de causa orgânica podem ser de origem vascular, neurogênica, hormonal, induzida por drogas ou estar associadas a alterações anatômicas dos corpos cavernosos.

Ao contrário do que muitos imaginam, as causas orgânicas são as mais comuns: constituem cerca de 80% dos casos. As principais delas são as vasculares: aterosclerose, cigarro, diabetes, hipertensão arterial, hiperlipidemia. Por conta disso as alterações no desempenho sexual devem ser comunicadas ao seu médico, pois ele saberá diagnosticar e indicar o tratamento mais indicado.

Um dos medicamentos mais vendidos atualmente no mundo para o tratamento da disfunção erétil é o Cialis®, cujo princípio ativo se chama cloridrato de tadalafil, ou tadalafila.

Assim como o sildenafil (Viagra®) e verdenafila (Levitra®) o tadalafil, atua inibindo a fosfodiasterase do tipo 5, e em termos de ação química sildenafil e vardenafila, são praticamente idênticos, ao passo que o tadalafil se difere estruturalmente e, por consequência, tem uma duração maior no organismo, período que gira em torno de 36 horas, enquanto os outros tem a duração de até 5 horas. Este maior tempo de duração ocasiona um grande benefício para o casal, pois a relação sexual terá uma característica mais espontânea. 

Outra grande vantagem do tadalafil em relação aos outros medicamentos, é no que diz respeitos às reações adversas, que são bem mais sutis se comparadas ao fildenafil: diminuição ou ausência de rubor facial, dor de cabeça quase inexistente e baixo índice de congestão nasal.

Vale ressaltar que todos os medicamentos com esta finalidade não devem ser ingeridos caso a pessoa faça uso de medicamentos a base de nitrato, tais como, por exemplo, Sustrate®, Monocordil®, Isordil®, Nitradisc®, Nitroderm®, Isocord®, Isossobida®, Tridil®. É importante salientar que, apesar de não serem conhecidos casos de infarto ou outros problemas de coração relacionados ao uso desses medicamentos, é recomendável que haja prescrição médica ou que este profissional esteja a par de sua utilização.

Por: José Vicente de Souza – Farmacêutico
Fonte: S.O.S. Dona de Casa. Ago/114


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